Meia luz. Eco. Menos vida. Gente circulando com caixas. Carrinhos de carregamento. Seguranças. Montagem. Desmontagem. Água. Vassouras. Zeladores. Sorrisos. Cordas. Liga e desliga. Corre-corre. Lixo. Contagem regressiva.... 10h, pronto! Abrem-se as portas. É assim que meu dia começa. Todo mundo tem curiosidade em saber como funciona um Shopping enquanto não está aberto. Eu tinha. É interessante. Toda aquela arrumação, critério, cuidado, limpeza. Tudo para às 10h da matina estar tudo impecável. É como um espetáculo, tudo é muito bem ensaiado e programado, até abrirem as cortinas. As nossas abrem às 10h da manhã. Que legal, meu novo local de trabalho é bem interessante. Acordo mais cedo, tenho que aprender a andar de ônibus, engordei, minha mesa é mais velha, meu PC menos equipado, eu não tenho mais uma sala, as pessoas aqui não são meus amigos e não parecem levar o mesmo estilo de vida que eu, tenho certeza que meu salário vai durar menos... Mas quer saber? Estou A-D-O-R-A-N-D-O trabalhar em um Shopping. O Riomar tem me trazido um novo leque de vontades, de oportunidades, de pessoas, de aprendizado. Vou agarrar com fé, que ela não costuma falhar.
Sobre mim...
[Se for Deus mesmo que move tudo na minha vida: Obrigada, Senhor! Tudo o que eu peço ele faz, tudo acontece. Meu mundo tem girado, minha vida muda constantemente. Depois me perguntam por que nunca estou de mau humor. Como? Tudo é muito lindo pra mim, meus dias tristes passam bem mais rápido que os felizes e as temporadas escuras são bem mais curtas que os meus dias de sol. Apesar de ainda sentir as migalhas que restaram, a pedra que tinha no meu sapato há algum tempo mexe cada vez menos comigo, ela incomoda de vez em quando, mas não me faz mais calos. Eu nem acredito, mas falta apenas a monografia para concluir meu curso na faculdade. Estou de emprego novo. Tenho planos de mudar de cidade daqui uns tempos. E meu coração? Bem, esse não tem novidade, ainda, mas minha cabeça (graças a Deus) ta bem ocupada com todo o resto.]
terça-feira, 14 de julho de 2009
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Vinho Tinto Suave
O maior desafio da vida é sem duvida aprender a lidar com as diferenças. Eu tenho lutado e visto muitos conflitos sobre o tema. Na verdade o ser humano vive em conflito. Ta, tem aquela velha história de que “se todas as pessoas fossem iguais nada teria graça”, mas precisa ser tão diferente? Estou num conflito interno grande, tenho procurado não transparecer. É aquele velho texto de Clarice que eu adoro "É porque no fundo eu queria amar o que eu amaria - e não o que é.” Eu tenho uma dificuldade declarada de lidar com sentimentos e emoções. É sempre assim, quando eu gosto, começo a fazer tudo errado, isso é bom? Enfim, acontece que eu me esforcei, eu resolvi arriscar, e é assim que eu vou seguir, arriscando, agora não volto mais atrás, nem adianta. Vou até o fim, quero ver o fim. Espera.
Voltei a gostar de músicas bonitas, e buscar letras de músicas na internet. E eu nem penso mais em histórias de quadrinhos. Já valeu!
Meu sabor de hoje é de vinho tinto: social, romântico, gostoso... e a minha vontade de beber é esporádica.
O som que eu ouço desde ontem é Equalize (Pitty).
Voltei a gostar de músicas bonitas, e buscar letras de músicas na internet. E eu nem penso mais em histórias de quadrinhos. Já valeu!
Meu sabor de hoje é de vinho tinto: social, romântico, gostoso... e a minha vontade de beber é esporádica.
O som que eu ouço desde ontem é Equalize (Pitty).
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Detesto os meus hormônios

Sério, para tudo, precisei pesquisar sobre os hormônios femininos e a TPM. Na boa, acho que minha mãe ta é certa: preciso tratar isso. Remédio, terapia, qualquer coisa que seja, está impossível. Dra. Ângela disse: - O anticoncepcional ameniza os sintomas da TPM, como oscilação de humor, cólicas e afins, continue tomando. Mas eu sou teimosa, na verdade eu me cuido (acho), penso que não vou ficar ingerindo hormônio sem necessidade, pra que contraceptivos? Pobre eu! Enfim, o fato é que eu passei uma fase bastante crítica com relação a isso, eu queria matar um cidadão por dia, sete dias do mês, todos os meses. Isso foi há alguns anos atrás, acho que se misturou à minha crise de adolescente também, num foi nada legal. Mas eu tinha até melhorado de uns tempos pra cá, eu juro. Só que este mês, exatamente desde o último sábado, eu estou insuportável. Eu to chorona, to carente, to chata, não quero sair de casa, não quero escutar a voz da minha mãe e os berros dos meus irmãos, num tenho paciência pra ninguém, nem pro cachorro, nem pro vizinho, nem pra esse monte de frescura minha, eu sei, é fato, é frescura – clara e pura. Mas não consigo controlar, acredite em mim: não é de propósito. Bom, voltando a minha pesquisa, num aprendi nada de novo, nada que a Dra. Ângela, minha ginecologista-guru não tenha me dito, aliás, ela não deve sofrer de TPM, porque é SEMPRE tão calma e paciente. Porque isso comigo? Estou histérica, admito, desculpa!
To decepcionada com Drummond (é, ele mesmo, Carlos Drummond de Andrade), ele fala que na infância e na velhice nossa felicidade mora numa caixinha de bombons. Tenho certeza que se ele fosse mulher entenderia qual é realmente o período da vida em que mais precisamos de uma caixinha dessas. Bom, só ontem comi 5 chocolates e um picolé Tablito, realmente essa tal serotonina parece aliviar a angústia dos nossos hormônios borbulhantes, eis um trecho de Fê Mello, o melhor que eu achei sobre o tema que pesquisava:
“Naqueles dias”, meu bem, só um docinho na boca pra salvar o humor e acalmar os ânimos. Claro que - se possível – também queremos colo, elogios e um bom cafuné. Mas chocolate – ah, chocolate não tem erro! Ele está sempre ali. Nos esperando... Nos acalmando... Mandando baldes de serotonina para nosso corpo desassossegado. Um namorado também ajuda. Ou não. Quem não nasceu mulher nunca vai saber ao certo como é ser mulher. Como é ter um monte de hormônios no comando, nos deixando assim: à mercê de toda nossa loucura. Ah, Deus tenha piedade de nós! (E de todos os homens que aguentam nossas maluquices!). Temos direito universal a sermos loucas e complicadíssimas uma vez por mês e, mesmo assim, continuarmos sendo amadas e queridas por nossos amigos e amores. Já ouvi dizer que TPM é frescura. Eu confesso que não é. Ficamos chatas de verdade e ninguém – em sã consciência – quer parecer chata. (Afinal não somos burras. Ou somos?). Às vezes fico irritada. Em outras (a grande maioria), fico emotiva e comovida com todas as dores do mundo. Por favor, grifem essa parte: com todas as dores do mundo. Sofro por todas, por tudo e choro.
Como diriam minhas companheiras: - Bicha, melhore!
Melhoro na próxima, eu juro!
segunda-feira, 8 de junho de 2009
A velha luz no fim do túnel....cadê?

Sempre brinco que detesto falta de movimento na vida, mas na boa, a vida ta de brincadeira comigo. Nada consegue ser constante. Desde ontem que as borboletas do meu estômago subiram pro coração, to numa agonia só. Ta, talvez eu tenha culpa, sou toda atrapalhada mesmo, tenho dificuldade de identificar sentimentos, atitudes, vontades... Até mesmo as minhas. Acabo sempre numa bola de neve confusa, ninguém entende nada, nem eu. Enfim, acho que vou pedir mais uma vez: vai mundo, gira! Mas gira no sentido horário, preciso parar com essa mania de contratempo, de viver no verão pra sempre. Preciso deixar as coisas acontecerem, tirar o pé de trás. Eu sei, eu sei que eu preciso acreditar que eu tenho tudo pra ser feliz. To em crise comigo mesma, espero que a gente faça logo as pazes, eu detesto brigar.
domingo, 31 de maio de 2009
Amor sem ser amante

Sinto sabores engraçados quando amo. Ou quando acho que amo, no sentido “carnal” da coisa. Eu me desconserto, me atrapalho, eu erro, eu sinto vergonha, eu jogo, eu volto e pago pra ver, eu bebo, eu choro, me sinto “a mulher mais feliz do mundo”... Eu faço tudo errado, até descobrir que nem era tão “carnal” assim, até descobrir que nem era amor. Mas com relação a certos amores, eu erro com menos freqüência, até porque são mais raros, mas mais calmos, me confortam. Eu tenho amores amigos. A diferença pra mim é que é sem paixão, sem o tal “carnal”. Às vezes acho que o desejo é que desgraça tudo, toma conta do seu juízo, acaba com a sua sobriedade, destrói o sentido de “certo e errado”, quebra paradigmas, culturas... Exagero? Para e pensa. Pensou? Então pensa de novo quão inconseqüente é o seu desejo. Amor sem desejo é sem vergonha (no bom sentido do termo). Tenho certeza que é natural, que é menos doído e tão verdadeiro quanto, ou até mais. Porque se é de verdade é rocha, nenhum desejo abala, a falta de desejo não muda, a ausência não significa cobrança....é só saudade. Eu me impressiono sempre com a doçura, com o carinho, com o cuidado. Ele é todo atrapalhado, meu Deus! Fala muito, fala rápido. Nunca me faltou quando eu precisei. Sabe o SMS que eu recebi há alguns dias atrás?
“Eu te amo porque te amo, não precisas ser amante, e nem sempre sabes se-lo. Eu te amo porque te amo. Amor é estado de graça e com amor não se paga”
“Eu te amo porque te amo, não precisas ser amante, e nem sempre sabes se-lo. Eu te amo porque te amo. Amor é estado de graça e com amor não se paga”
Continuem achando que isso tem gosto de “algo mais” e eu continuo não sendo amante, e
amando intensamente.

segunda-feira, 18 de maio de 2009
Movimento

Sei que acordar de repente, às 2h :30min da manhã, tem gosto de cansaço amanhã. Tenho muitas coisas a fazer, vai ser osso, mas é isso. Minha cabeça cheia de coisas, de planos, de sonhos e de falta de vontade. Não sei, dizem que todo mundo passa por uma fase dessas, mas meu nome ultimamente é desestímulo. Gosto de ter assunto, de ter o que fazer, de me apaixonar pelas coisas, pelos problemas, pelos resultados, pelo próximo dia, por um novo beijo, um novo carinho, uma nova ligação, um SMS de madrugada...ai, saudade da paixão, ela movimenta a vida, e a minha então que sempre fui tão apaixonada. To parada, to com medo, to me estranhando. Por favor, alguém entra pela porta da frente sem pedir licença? –Obrigado!
terça-feira, 5 de maio de 2009
Petit Gateu
Andei impaciente, por isso desapareci. Melhor ficar na minha quando estou assim, me torno chata, cansativa, desinteressante e resmungona como uma velha. Até para escrever. E gosto amargo é melhor nem ser comentado, não dou IBOPE a coisa ruim.
Meus sabores, onde estão? Aqui estão. Pode parecer musiquinha chata da Eliana, mas é bem isso. Estão bem aqui, e eu não sei mais administrá-los. Nunca mais havia convivido com o vazio. Ele me causa medo. Detesto me sentir angustiada, insegura. Me torno frágil, mais do que eu sou, apesar de nem parecer ser. As velhas borboletas no estomago voltaram. Uma sensação ruim, de fila da montanha russa. E é bem isso, montanha russa. Altos e baixos, frios na barriga e cabeça quente, dia nublado e noite de lua. Tudo está muito confuso e desordenado. Eu já me coloquei na posição de: preciso tabelar idéias, propor fatos e estabelecer metas. No fundo eu sei (e todo mundo diz), ainda sou jovem, acadêmica e esse foi só o primeiro passo, mas no fundo eu sempre acho que sou mais do que as pessoas acham de mim, isso me faz exigir mais, me comparar com maiores e querer sempre surpreender e estar à frente. Não, isso não é excesso de auto-estima, muito menos gabolice, apenas minha forma de lutar por mim, de me fazer sempre forte e sempre um passo à frente. Medo de agora dar um pra trás. Por isso agora é um dia de cada vez, estudo, pensamento, concentração. As coisas vão mudar, e pra melhor.
Meu coração é um lugarzinho ainda quieto, tranquilo, sereno. Sabor de Petit Gateau, chocolate meio amargo com sorvetinho gelado e doce. Os dois separados são bem diferentes, mas junta tudo e fica bem gostoso. Sou a favor das diferenças, adoro novas experiências e desafios. Quem sabe...
Meus sabores, onde estão? Aqui estão. Pode parecer musiquinha chata da Eliana, mas é bem isso. Estão bem aqui, e eu não sei mais administrá-los. Nunca mais havia convivido com o vazio. Ele me causa medo. Detesto me sentir angustiada, insegura. Me torno frágil, mais do que eu sou, apesar de nem parecer ser. As velhas borboletas no estomago voltaram. Uma sensação ruim, de fila da montanha russa. E é bem isso, montanha russa. Altos e baixos, frios na barriga e cabeça quente, dia nublado e noite de lua. Tudo está muito confuso e desordenado. Eu já me coloquei na posição de: preciso tabelar idéias, propor fatos e estabelecer metas. No fundo eu sei (e todo mundo diz), ainda sou jovem, acadêmica e esse foi só o primeiro passo, mas no fundo eu sempre acho que sou mais do que as pessoas acham de mim, isso me faz exigir mais, me comparar com maiores e querer sempre surpreender e estar à frente. Não, isso não é excesso de auto-estima, muito menos gabolice, apenas minha forma de lutar por mim, de me fazer sempre forte e sempre um passo à frente. Medo de agora dar um pra trás. Por isso agora é um dia de cada vez, estudo, pensamento, concentração. As coisas vão mudar, e pra melhor.
Meu coração é um lugarzinho ainda quieto, tranquilo, sereno. Sabor de Petit Gateau, chocolate meio amargo com sorvetinho gelado e doce. Os dois separados são bem diferentes, mas junta tudo e fica bem gostoso. Sou a favor das diferenças, adoro novas experiências e desafios. Quem sabe...
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