sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Enfim, Feliz Ano Útil

Agora sim, Feliz Ano Novo! Para muitos o “Ano Novo” começa agora. Para mim também. Digo novo ano útil, porque até a chegada do Carnaval o clima é totalmente “fútil”. Sinta que as pessoas só pensam, em férias, praia, verão, balada, amigos, sexta-feira. Parece que depois do Carnaval todo mundo acalma. Também uma hora a gente cansa, não é? Se metade das pessoas tivesse um Carnaval como o meu era uma OBRIGAÇÃO de vida cansar, pausar, “dar um tempo”. Intenso, muito intenso, meu Carnaval foi lindo. Mas voltei com o que chamo de “Gripe da Dalila”. Isso junto à ressaca e a minha cólica mestrual me acabou. Mas é isso, conseqüências poucas e suportáveis de quem optou por jogar tudo pra cima e ser feliz, se permitir. Me permiti bastante até. Eu agora tenho metas, planos e graças a Deus bem diferentes. Agradeço muito por ter conseguido colocar a cabeça no lugar. Viva o desencanto! Desencanto que chegou pra mim tão lindo, sem força, sem sofrimento exacerbado, apenas o que tinha que vir mesmo, sou humana, poxa! To bem, to feliz e to carente. Sabor de carência é gostoso. A gente às vezes fica triste, mas no fundo é bom. Parece que você ta sempre com esperança. Eu to assim. Quero e sei que tem algo bom pra mim por ai. Agora eu quero, eu permito. Mas não faço disso uma condição de vida, apenas vou vivendo minha carência e observando o mundo lá fora, quando meu olho cruzar já foi. Prometi que vou deixar de ser covarde. É, eu aprendi que sou covarde sim, dificilmente luto pelo que eu sinto. Sou arredia, fria. Mas enfim, a gente vai vivendo e aprendendo, acho que vou ser melhor daqui pra frente. O ano de 2008 foi curto pra tanta informação e 2009 já chegou bombando! Acho que vai ser pequeno pra lista de coisas que eu pretendo fazer e alguns sonhos que eu tenho pra realizar, portanto, mãos à obra que 2009 começa agora!!!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Vou pra Bahia, meu Rei

Apenas dois dias, a contagem ta quase acabando. Faz uns meses que resolvi, na verdade faz um ano. Mas concretizei há uns 3 meses a vontade de ir ao Carnaval de Salvador mais uma vez: paguei meu bloco. As pessoas se doam loucamente para o Carnaval, programam a vida, economizam antes, capricham na malhação, mudam o cabelo, compram roupa nova. Fútil? Acho que não. Quem já curtiu um Carnaval na Bahia sabe do que eu to falando. Que energia, que vontade de fazer o mundo parar ali. Quanta gente, que loucura. Que mistura. Eu gostei, e vou repetir a dose quantas vezes Papai do Céu me der vida e salário. Além do mais tenho uma bagagem enorme para levar pra lá e deixar. Coisas que vão mudar, que eu não quero mais, sabores que eu decidi enterrar, decisões que resolvi tomar. Rumo na vida. Tudo será assim: depois do Carnaval. 2009 tem que ser um ano diferente pra mim, mais maduro, menos inconsequente, mais planejado e pensado. Mais calmo também, eu mereço. Mas isso só começa depois do Carnaval. Até lá eu me permito todos os sabores do mundo, sem medidas ou culpas. Sem consciência pesada, sem dever nada pra ninguém. Sem medo de estourar o cartão de crédito, de atrasar as contas, de passar da conta, e de dar conta. Quero mais é viver. Vou pra Bahia, meu Rei. Quando voltar eu conto dos sabores que colhi, das pessoas que conheci, das tolices que eu vivi e do que eu resolvi de lá pra frente. Me desejem sorte, porque alegria eu tenho de sobra pra ser feliz!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Eu crio meu jeito de viver a vida, e você?

Sétimo e último período do curso de Publicidade e Propaganda (sim, eu digo último porque o próximo é só orientação de TCC e na minha cabeça, se acabaram as matérias, acabou-se o curso, você “só” vai tentar provar que é realmente um publicitário capaz de executar um raciocínio lógico e coerente sobre algum tema ou que é também capaz de criar, planejar, produzir e executar uma campanha completa) estou eu sentada na minha primeira aula da matéria “Criação Publicitária”, e a professora faz uma pergunta: “Quem aqui é criativo?”. Um silêncio pairou na sala. “O que é ser criativo, para vocês?” Mais um silêncio. Mais uma vez ela tentou: “Quem se sente um criativo levanta a mão”. Dois ou três. De cara eu sorri e pensei “Meu Deus, quantos ‘quase publicitários’ aqui e ninguém é criativo, nem mesmo eu”. E fiquei a aula toda pensando nisso. Perdi até alguns pontos importantes das discussões porque estava em Marte. Na verdade o que é ser criativo? Complexo, não? Apenas o pessoal da Criação é criativo? Os Diretores de Criação, Redatores e Diretores de arte, são eles os “Publicitários Criativos”? Ah não! Vou defender meu gado. Eu não sou da área de criação, nunca me interessei e desde o inicio da faculdade soube que não seria (ainda tentei arriscar Redação, mas vi logo que não era o meu perfil). Sequer trabalho em agência . Trabalho há dois anos com Publicidade, gerencio quase 30 assessorias de comunicação pública e monitoro o trabalho de quatro grandes agências (Tudo bem que eu não faço sozinha, nem poderia, mas mesmo assim). Sabe o quão criativo se precisa ser para lidar com isso tudo e ainda em paralelo terminar uma faculdade com a grade curricular correta e média alta? Meu Deus, criatividade é também a arte de resolver problemas da melhor forma. É conseguir soltar uma piada após 8h de trabalho e 3h de aula sem descanso, direto. Criatividade é sempre atrair bons amigos, é sempre buscar um novo livro para ler. É “transpiração, não inspiração”, já dizia Nizan Guanaes. É absorver tudo a sua volta e devolver da melhor forma possível, lembre-se: da melhor forma POSSÍVEL. Peças “muito criativas” correm o risco de não serem executáveis e não vão passar de uma boa risada do Diretor de Criação, ou um post no seu portifólio com a observação “campanha não veiculada”. Se você é publicitário, você é pago para vender um conceito, um produto ou um serviço. Você não é artista. Você PRECISA de alguma forma gerar lucro para o seu cliente. Isso é ser criativo, é apresentar soluções, resultados. Não belas peças.

Desabafei, tchau!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

É pra lá que eu vou

Sabores... que sabores espero que venham ao meu encontro? Vou te dizer que to vivendo numa “roleta russa”. Jogando no escuro. Aqui pro que der e vier. Abri meu coração e a minha vida. Sim, eu vou me permitir, ta decidido. Mas não vou cobrar de mim mais do que a minha vontade. Eu não consigo trair. Muito menos a mim mesma. Sei do que me faz bem, do que me faz feliz. Eu sinto. E é pra lá que eu vou. Chega de remar contra a maré. Minha Maré, agora vem, vem que to contigo e não abro. To com sabor de conformidade, aceitação e coragem. Decisão era preciso e já foi. Agora conto com a força além da vontade. Não, não achei que seria fácil, mas a maré me leva. Muitas festas, aniversários, formaturas, encontros casuais, velhos amigos, amigos novos. Adoro. Tudo isso me distrai, me felicita. Vou vivendo de sabores momentâneos, vou seguindo meu caminho sem olhar para trás. Que venha o sabor da minha vida, to esperando.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Vai mundo, gira!

Eu já combinei com o mundo: ou ele gira logo ou eu vou descer. Num to agüentando mais ficar parada aqui. Se bem que eu nunca parei mesmo. Parar, parar, não. Dei um tempo, uma passada. Mas nunca parei de verdade. A gente sabe onde o porto é seguro. Cada um conhece seu porto seguro, e ali definitivamente era complicado demais pra ser um porto, de lá seguro. Quando as cartas são postas na mesa é hora de tomar coragem. Coragem para cumprir o que foi proposto. As máscaras caíram, as palavras foram jogadas e as promessas foram feitas. Agora? Cumpri-las. Eu consigo, não to dizendo que é fácil, mas nada nessa vida é muito fácil mesmo. Desde os tempos de escola, nas primeiras séries do ensino fundamental a gente aprende que tudo tem início, meio e fim. “Os seres vivos nascem, crescem, se reproduzem e morrem” (lembram disso? Kkkk....sou ridícula com minhas comparações). Então, tenho certeza que já passei do meio, a linha de chegada ta logo ali. Enquanto meu mundo gira “com passos de formiga e sem vontade” eu vou levando, vou passando na frente dele e tomando por base a minha vontade. Vontade de mudar, de ser feliz. E eu sou. Já disse várias vezes que eu sou, ainda bem. Nando reis ontem me deixou com aquele velho nó na garganta, e com as já familiares habitantes do meu estômago: as borboletas! Lindo show, lindas músicas, ótimas companhias. É isso, eu “espero que o tempo passe e espero que a semana acabe...”

Ah, nem sei com que sabor eu ando. Por isso tenho falado pouco sobre ele, ok?

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Minhas jóias, meus sabores, meus amigos.

Entender as pessoas. Tarefa difícil. Eu não consigo, na verdade eu me esforço muito. Sei que eu observo, observo bastante. As pessoas ao meu redor são tão diferentes. Tem aquela que é indiscutivelmente minha metade. Tudo na nossa vida anda sincronizado, nossa sintonia é indiscutível e somos bem diferentes. Ela é radicalismo, é vontade própria, é dança, é atividade física. Eu? Eu sou a compreensão, a paciência e a grosseira às vezes. Sou também a ociosidade e a preguiça de qualquer movimento. Nos amamos incondicionalmente, é o que importa. Sou o que falta nela e ela o que falta em mim. Tem a que é meu porto seguro, é igual a mim. Me entende, me escuta, me defende, é de quem eu não tenho vergonha alguma, abro meu coração e exponho todos os meus erros, meus defeitos e minhas conquistas. É emoção, é preguiça, é futilidade, moda e comidas calóricas como eu. Mas nem sempre estamos tão próximas. Tem uma que é das conhecidas mais antigas e das amigas mais novas. Moleca, é uma menina serelepe. Eu tenho vontade de cuidar. Acho engraçadíssimo como ela abre o olho pequenino dela quando conta uma história, e se a história é boa ela se empolga, fala alto, ela é intensa. Eu sou meio Whooper Jr. no Burger King e ela é uma pizza gigante na Mister Pizza. Ela é braba, é forte, decidida. Eu sou besta, confusa e chorona. Ela já me deu “troféu ridícula”, mas acho que a menina chegou pra ficar. Tem aquele que de longe parece um Código da Vinci, você acha que ele nunca vai se abrir, que você nunca vai entender, que nunca vai conseguir se aproximar. Mas se você consegue chegar bem perto, que sorte a sua. É um parceirão, eu adoro! Esse é vodka com Fanta, eu Whisk e energético. Tem o que nem sabe o quer da vida ou o que a vida quer dele. É frágil e sensível feito menino pequeno. Ele é na verdade um menino pequeno. Se faz de grande, de forte. Mas nem é metade. É confuso, indeciso, infantil. Mas a gente se entende muito, como poucas pessoas na minha vida. É uma ligação estranha, algo forte. Ele é super-herói, eu kriptonita. Estes vivem no meu dia-a-dia. Eu lembrei agora o quanto os observo, o quanto gosto deles... minha vida tem sabor de vocês com certeza!

Ah, não citei todos os meus amigos, apenas os quais eu pensei hoje. Foi HOJE viu? Antes que alguém me mate!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Publicitária, canceriana e problemática!

Andei sumida, sim. Mas é como eu disse, meu blog é minha terapia. Geralmente não preciso dela quando estou aliviada, e eu estive. Agora a pressão subiu um pouco. É impressionante o quanto eu sou sensitiva, viu porque eu não estava à vontade? Eu sabia que vinha chumbo grosso, na verdade eu sempre sei, eu faço vista grossa às vezes, mas eu sei. Estou numa corda bamba, e sinto que existem leões de boca aberta me esperando lá embaixo. Meu Deus, que linha tênue entre a amizade e o sentimento, que dificuldade em decifrar que sabor e que fim tem essa história. Ain, eu cansei, joguei pra cima. Acho que Deus segura. Espero que segure e jogue de volta com sabor ímpar e definido igualzinho o de água mineral. Sabe esse coração que bate aqui? O tun tun tun ta acelerado, tem horas que ele aperta, já pensei que fosse até parar. Hoje eu to assim, mas amanhã passa. Como pode? Queria pelo menos descobrir se é algo de verdade, nem de mim eu sei ao certo. Li Fernanda Mello hoje, vocês deviam ler. Sempre, inclusive. A garota é publicitária, canceriana e problemática como eu. Leio seus textos e sinto seu pensamento, juro! Sei exatamente o que ela sente, é igual a mim. Bom saber que não sou só eu a confusa. Odeio parecer ridícula, to assim né? A Praia da Caueira teve sabor de aconchego, juro, me sinto bem e segura quando estou com amigos. E que amigos viu? Não tenho como mensurar o carinho que sinto por quem me faz sorrir, sorrir de verdade, sem medidas, sem máscara, sem vergonha. Os Titãs tem uma música que diz assim: “é cedo ou tarde demais pra dizer adeus, pra dizer jamais?” Sexta-feira no show quando escutei eu me parei pensando. Viu como eu sei das coisas? É isso, tomada de decisões daqui pra frente.

Segue um trechinho do post de Fernanda:


“Tenho um coração que quase me engole, uma força que nunca me deixa e uma rebeldia que às vezes me cega. Tenho um jeito de viver selvagem, mas sou mansa com quem merecer. Não gosto de café morno, de conversa mole, nem de noite sem estrela. Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa história de pensar e achar explicação pra vida. Explicação mesmo eu sei: não há. E me agarro no meu sentir porque, no fundo só meu coração sabe. E esse mesmo coração que me guia e não quer grades nem cobranças, às vezes me deixa sem rumo, com uma interrogação bem no meio da frase: o que eu quero mesmo?"

É isso... vamos que vamos que é verão, ainda bem. Ótima válvula de escape.