terça-feira, 23 de março de 2010

Sabor de Elis

Continuando o traçado da vida, encontro-me mais uma vez em um momento meu, só meu. Momento onde as coisas não precisam fazer sentido, onde eu não espero mais ligação nem mensagem de madrugada. Sou eu, comigo mesma. E eu não sou fácil. Sou arisca. Escorregadia. Sou razão ao me ver sozinha. Emoção quando alguém chega perto. Não, não é mesmo fácil chegar perto. Eu mudo de opinião. Eu sou irreversível. Eu só não sou constante, linear. Juro que eu não sou sem graça. Sou viva. Sou pura. Sou criança. Sou sabida. Sou moleque. Mas quer um conselho? Olha direito, enxerga meus defeitos e me julga antes de se aproximar... é um caminho quase sem volta. E me machuca.


“Sou apenas o meu tipo inesquecível, apesar de às vezes me achar uma porcaria”
Elis, a Regina.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Felicidade limitada? Passe adiante

Das tantas coisas que já aprendi na vida, viver pela metade não faz parte delas. Continuo sendo exagerada, imediatista, ansiosa e completamente alma e coração. Minha racionalidade vem apenas quando estes dois não agüentam mais. Eu não consigo fechar os olhos por muito tempo, nem maquiar meias histórias como se fossem clássicos de Walt Disney. Chega uma hora que ou você se entrega todo, ou eu não me interesso mais pela parte que já tenho.
Ainda não me acostumei com a montanha russa da vida, sempre me questiono na última curva e sempre sinto frio na barriga na maior descida. Amo amar, preciso sentir, gosto de entrega, de desejo sem limitação. É difícil me fazer sentir, e quando o fizer, por favor mantenha, me segure, porque eu me solto fácil. Covardia é o que mais me faz desencantar. Desculpa, mas é que sou mesmo amiga das palavras e elas me saem à boca mesmo que eu tente segurá-las. Não é grosseria, é sinceridade, pura e simples. É coração angustiado mandando SMS pro meu estômago avisando ás minhas borboletas: lá vem vendaval.


Felicidade limitada é como escrever um belo texto e não publicar. E eu publico sempre!
Como eu –ainda- escrevo minha vida a lápis o lema é: “apague e recomece”.