quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Mamãe Noel


Esse clima natalino por mais clichê e cansativo que pareça ainda comove as pessoas, eu me comovo. Eu sinto falta da comidinha da vovó, do carinho e da presença do vovô, eu quero abraçar e beijar os meus irmãos com força e dizer que eu os amo incondicionalmente, eu olho pra minha mãe e vejo que mulher linda e guerreira ela é, e penso que ela sente tanta saudade de toda a nossa família, mas mesmo assim fica tão feliz somente por ter a mim e aos meninos por perto. Acho que pra Mamãe, matriarca que é, ver mais um ano de cada filho é uma conquista, ver que cada um de nós, com trancos e barrancos (que sem eles não há vida, só ócio), está feliz, saudável, de roupa nova e fazendo a velha oração do Pai Nosso e Ave Maria antes da ceia é uma realização. Mamãe acha lindo até quando a gente ceia rápido porque quer sair pra curtir as baladas de Natal. Acho que ela sente que a gente ta vivo, feliz. Eu sempre fico pensando nela quando eu saio de casa depois da meia noite, sempre acho que naquela hora, desfazendo a mesa da ceia ela reflete. Peço sempre a Deus que a deixe realizada, grata por tudo que ela fez e realizou. Peço a Deus que deixe o seu coração calmo e que ela durma feliz, pois ela consegue sempre o que ela tanto busca: a nossa felicidade.
Após algumas choradeiras minhas à frente do PC eu desejo a todos um Feliz Natal, em homenagem a Dona Aldicéia Tosi, a mãe mais linda desse mundão!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Saudade

E eu sigo assim, com meu jeito hipérbole e confuso de levar a vida. Essa que é tão minha, tão única e tão compartilhada. Gosto de compartilhar, mais ainda de ter com quem compartilhar. Eu não sei viver sozinha, sou dependente de gente, de amor, de contato. O que sai do meu campo de visão me foge do controle, e eu não me conformo de não poder controlar aquilo que amo. Porque mais que controlar, eu protejo, eu acompanho, eu me meto, durmo, acordo, cuido, cheiro, abraço... Eu gosto de contato e agora preciso aprender a ceder. Ceder e entender que as pessoas não se prendem por completo, cada uma, a mercê da sua necessidade pessoal, vive uma vida isolada, muito além daquela compartilhada, que não é mais ou menos importante, ela só é, e assim deve ser, prioridade. Nem sempre as prioridades são as coisas mais importantes, daí a velha discussão entre o racional e o emotivo. Sabe me dizer o que é prioridade na sua vida? E, no fundo, o que é mais importante? Pensa só mais uma vez, com força, e vai entender que prioridade e importância nem sempre caminham lado a lado. Elas se dissipam e divergem, nos mostrando como é cruel ser um ser humano, ter carne e osso e, pior, um coração para amar e morrer de saudade... Me resta esperar e te guardar numa caixinha, para que a sua prioridade te amadureça e te dê força para voltar ainda mais linda, mais forte, mais segura e mais feliz. Me leva dentro do seu bolsinho, que eu fico bem pequenininha mesmo do seu lado. Não deixa aqui a luz que eu te dei, leva com você e soma, para que na volta você me traga estrelas. Voa, voa bem alto, mas não tira os pés do chão. Eu vou estar aqui pra sempre, e se a expressão “amigas para sempre é o que nós iremos ser” virou clichê, dane-se o mundo e o eterno, a gente é bem maior que isso tudo.

Te amo!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Diferença

Do tipo exótico definido nos traços
Da pele em contraste à minha
Do dia a dia que conforta
Da companhia que compõe
Dessa coisa que atrai, que me distrai
Me tira do sério e do tédio
Sorri com sinceridade
Abraça com vontade
Beija... e quando beija eu sou rendida
Fico ali a dispor das próximas histórias, experiências...
Expectativa que enfim é boa, não aflige
Sono bom, cheiro bom, mão ríspida de toque leve...
Diferenças que fazem a diferença



*Alguém quer perguntar o sabor?

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Banana Verde

“Brutamontes” é o pior de todos. Detesto gente mal educada, mal amada, mal humorada e principalmente machista. Tenho nojo de gente que não evolui, que não acompanha a vida e as mudanças, melhor dizendo, que não acompanha a evolução e melhoria da sociedade, da liberdade, da cabeça do ser humano. Gente pequena, que nunca vai ser melhor do que já conseguiu ser até agora. Quantas vezes perdemos uma ótima oportunidade de ficar calados... Eu perco de vez em quando, mas não ofendo ninguém, acho. O problema é quando você fere, você opina sobre uma coisa absurda. Ta que ele é velho, bronco e grosso. Mas dizer logo pra mim? Tão crítica e tão moderna, e louca por uma pauta pra escrever. Há!
Ta, eu vou falar... escutei (com dados estatísticos e tudo mais) que a maioria dos acidentes com criança ocorrem porque a mãe é irresponsável, “só aconteceu porque tava com a mãe.Se fosse um homem, um pai, a criança não tinha feito isso” E que a maioria das pessoas que se machucam são mulheres, “porque não prestam atenção no que fazem, e só vivem de salto alto pra dar uma de gostosa”. Sabe a quantas foi a minha pressão arterial nesta hora? Não, nem queira saber, sei que eu simplesmente não acreditei e bati boca. Foi, já estava muito assustada com a situação e o comentário foi ridículo demais, eu precisava falar. Falei o que quis e o que não quis. Palhaço!
Penso no quanto uma mãe cuida e trata seus filhos. Concordo que existem mães e mães, mas peloamordedeus, QUANTA IGNORÂNCIA!!! Quanta falta de tato e de trato. Certificado de “pé de mula” pra ele.... Ah, o sabor? Banana verde: adstringente, irritante...ruim!

Desabafei!


PS:Falando em pauta, algúém quer me mandar uma pauta? Quero desafios: manda o tema que eu escrevo!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Realizei

Ainda estou por aqui. Hoje por um motivo especial eu resolvi voltar para o meu tão querido blog e vi que há dois meses não escrevo. O tempo é mesmo faceiro, nos distrai e passa que a gente sequer nota. Estes dois meses foram valiosíssimos pra mim. Isso, valiosos. Vou largar a mania de reclamar, de citar problemas. Vou amadurecer e enxergar o lado positivo. Este mês eu realizei. O ato de realizar pode significar muitas coisas ou nenhuma, a minha vida é sempre na primeira opção. Eu realizo mesmo, sem modéstia alguma eu digo: realizo. Faço acontecer e depois agüento as conseqüências, em louros ou fel, mas realizo. Estou plena, exaustivamente plena. Eu TERMINEI a minha suada monografia. Eu realizei eventos importantes, eu tenho um Natal lindo no meu Shopping (é sou apegadinha mesmo, me deixe) e acho que agora, aliás, especificamente depois de hoje eu digo “Ufa, eu consegui!”. Dias difíceis passaram, meu stress aumentou consideravelmente, mas adoro. É isso, já disse milhões de vezes o quanto amo “a minha nada mole vida”.

Dizem que quando a boca fala é porque o coração ta cheio, não é isso? Então, nos últimos tempos a única coisa que estava cheia era a minha cabeça, cheia de responsabilidades e informações. Acho que nestes casos a boca se cala, dá vazão a um estilo mais “retraído” de ser. Acredite, quem me conhece sabe o quanto eu dei uma sumida legal por estes tempos, para conseguir validar meu sono e dar conta do recado. Resumindo: valeu à pena! Eu dei conta, arrasei e agora voltei a falar. Vai ver o coração ta cheio de novo... =D Aaah, neste caso eu ainda não tenho uma opinião formada, só vou dizer que há dois meses (exatamente a última vez que escrevi) coisas aconteceram e permanecem evoluindo. Eu como gosto de evolução, vou nadar a favor da maré. Que os bons ventos me acompanhem.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Consciência



Procurando conceitos eu li: “Ser consciente não é exatamente a mesma coisa que perceber-se no mundo, mas ser no mundo e do mundo, para isso, a intuição, a dedução e a indução tomam parte.” Devo ser bastante consciente, concluo. A consciência é uma qualidade psíquica, tenho pensado muito sobre a minha. Tenho me distraído bastante. Um amigo uma vez me disse que toda pessoa tem um eixo, “as coisas só te abalam se você sair do seu eixo”, ele me diz sempre. Acho que ele tem razão. Encontrar o seu eixo é que não deve ser fácil, é preciso ser consciente. Pessoas que tem a emoção como premissa não conseguem. Sei que é um pouco contraditório dizer, pois o conceito sobre consciência ai em cima citado me diz que a intuição, dedução e indução tomam partido do ser consciente. Intuição é uma caracteristica dos que amam, indução dos que se entregam e dedução dos espertos. Então ser consciênte é entregar-se. É saber o “eu” que existe em você e deixar a emoção te guiar. Racionalidade é preciso para dosar as coisas. Tudo que é demais é sobra. Então fica a dica, ame conscientemente, siga seu coração intuitivamente e deixa pra deduzir com o tempo.... O tempo sim te induz a todas as respostas, desde que você não mude todas as perguntas.

O som do dia: “Só de ouvir a sua voz eu já me sinto bem. Mas se é difícil pra você tudo bem, muita gente se diverte com o que tem...”

O meu sabor de hoje é: vésperas de natal. Tô esperando Papai Noel com aquele velho pedido, tô esperando confraternizar e logo depois mudar de vida, virar a página, esperar o novo ano.

domingo, 20 de setembro de 2009

Meio amargo

Sou mesmo refém de todas as dores do mundo. Tenho hábito de captar energia das pessoas que me cercam. Vivo alheia aos problemas de quem eu amo. Sou apaixonada por ajudar a quem me cerca. Tenho certeza que a mão que eu estendo hoje é o meu colo amanhã. Me dói ver aquele sorriso que é tão importante pra mim se perder entre mágoas. Enfim, companhia é tudo, eu tenho uma palavra que resume as minhas amizades verdadeiras: reciprocidade. E vai ser pra sempre assim. Não vou falar de relacionamentos por um tempo (eu acho). To bem desacreditada deles. Era bem melhor quando meu coração tava empedrado. O sabor do meu dia era menos colorido, mas o das minhas noites era menos amargo também.

To entrando no clima dos meus pagodinhos de volta, me dá um “up” sensacional. Eu já gostava dessa música cantada pelo Jeito Moleque, Exalta arrasou também. Aliás, meligatodahora com o DVD novo do Exalta! =D



terça-feira, 15 de setembro de 2009

Sobre a de cá

Poderia viver cantando. Deveria andar na praia, gargalhar com o coração todas as vezes que a boca ensaiasse um sorriso. Sou intensa e deveria ser ainda mais profunda. Gostaria de ser mais eu, menos aquelas brigas, mais as intimidades, menos pública, menos saudosa, mais gente. Queria ter mais família por perto, sentir cheiro de bebê pelo menos uma vez por dia, sonhar com flores uma vez por noite, esquecer por mais tempo, não voltar atrás sempre, perdoar, entretanto. Dançar, dançar, dançar. Era injusto chorar mais de tristeza que de alegria, ainda bem que é oposto. Lágrima pra mim é cachoeira, só é legal se for forte, corrente e cheia de boas lembranças...

TPM causa sensibilidade mórbida, fato! Quantas vezes já falei dela aqui? Colega, companheira TPM minha, mais um mês que me acompanha.

Aproveito para postar o meu vídeo do coração. Elas cantam MUITO. Essa música é linda, sofrida, mas linda! Adoro, há algum tempo que eu adoro.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Aquela coisa toda de ser mulher


Quantos sabores o universo feminino sente por dia nem é a tal questão. Não falo do óbvio. Interessante são os sabores, os aromas, as malícias, os desejos, os olhares, o tom de voz, a luz, a velocidade do trânsito que cada mulher vive e desvenda. Quem é mulher sabe que a gente passa o dia sentindo, captando energia externa, decifrando o que cada movimento significa, o menor detalhe de qualquer mudança. E fantasia, e se perde, e julga. Ser mulher é ter conflito. É planejar, capacitar, executar e avaliar sozinha suas ações e as alheias. Sim, porque as ações alheias são altamente influenciáveis no seu humor, no seu tocar do dia. Esse meu jeito tão feminino de segurar minha entrega, de disfarçar os meus gostos e as minhas dores. Essa minha coisa de mulher, de dizer o que pensa de forma enfeitada, de buscar parecer madura e controlada quando dentro da carcaça tem um naufrágio de sonhos, de expectativas... Ah! Essa minha vontade de fazer todas as minhas vontades. De ter quem descubra as minhas vontades. De ter quem questione as minhas vontades. Que vontade de despertar vontades. De bloquear vontades. De brincar com as nossas vontades. Que vontade de ser menos menina, de ser forte de verdade, de largar a minha máscara e mostrar as minhas tais vontades. Que desejo de vontade. Que falta de vontade. Que louca vontade...de que ainda você tivesse vontade. Vontade de esquecer toda essa vontade. Dúvida se foi realmente vontade, se foi mais que vontade, se nem tivemos vontade! É aquela coisa de tato, de jogar no escuro, de esperar o tempo. Cansei...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Devaneios

Nos devaneios de uma vida jovem to perdida entre as atividades maduras da vida cotidiana e as velhas intrigas de uma adolescente. Vida louca, vida minha. Volta o cão arrependido mais uma vez. To de volta a estaca zero, e infelizmente não é a tal banda de forró. To realmente na lanterna de novo. Na verdade, que lanterna? To meio sem luz ainda. Mas enfim, se for pra me fazer sofrer/chorar que vá pra longe, beijo e não me liga. - Ah, desgraçadas essas borboletas! Voltam pra mim assim depois de tanto tempo que as expulsei. Mandei embora e não pedi retorno, não gosto de vocês, me esqueçam! Borboletas me deixam triste, sem concentração, pra baixo, com uma sensação de “sem chão”. Vou ter calma, sério, apesar de tudo, to calma. Sou fruto de uma vida verdadeiramente itinerante, tenho que me acostumar. Sinto uma linha cada vez mais tênue entre o que é amizade, cuidado, carinho e o que é conveniência. É triste, mas reconheço poucos amigos. Faço todos os dias novos colegas e tenho medo. Dos olhares, do sorriso. É triste duvidar de um sorriso e de um abraço. É uma pena entender que tudo se perdeu tão rápido, bem do jeitinho que surgiu também. Enfim...acostumei que nada é fácil mesmo. Mas posso dar uma dica pra geral? Quando você vir um lugarzinho vazio, carente e vazio, presta bem atenção se ele vai te dar o aconchego que você precisa antes de ocupá-lo. É que depois disso, aquele lugarzinho pode não ser o mesmo, você deixa rastros por onde pisa.
Não to bem, to com um sabor de comida de hospital, ninguém gosta de mim nessa época. Mas o time é curto, prometo! Volto logo com textos bonitos.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Novos sabores.



É, de repente eu paro com essa mania louca de remar contra a maré. De repente eu sigo a ordem natural das coisas, facilito. Quem sabe até acredito que pode acontecer sem problemas, sem muitos danos. E que pode ir embora sem deixar saudade, e que eu não vou achar que foi só mais uma história quando ela acabar. Talvez seja a hora do teste, da entrega, do “deixar levar”. Ou talvez seja “fogo de palha” que o vento leve em alguns poucos dias. Mas quer saber? O vento me pegou pelo braço e eu to flutuando com ele... vai entender!

"Eu hoje joguei tanta coisa fora

Eu vi o meu passado passar por mim

Cartas e fotografias gente que foi embora.

A casa fica bem melhor assim"

É isso... me aguarde!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Amargo

“Sendo o fim doce, que importa que o começo amargo fosse?”, já dizia Shakespeare. Eu não penso assim, pra mim vale muito mais o decorrer da conversa do que o fim do diálogo. Eu não nasci pra viver de fel até encontrar meu Mel. Até porque os pontos finais são sempre confusos. Geralmente alguma coisa fica ainda pra ser dita, alguma dúvida não foi esclarecida, um palavrão ta engasgado e você solta um “tudo bem”. Não gosto de nada amargo. Nada que trave. Nada que me faça fazer careta (com exceção morango). Gostoso pra mim é o que flui no sabor, na vida, na relação, na fase, na troca, na chuva, no domingo. Domingo quando flui é ótimo, domingos geralmente são amargos, por isso não gosto deles. Queria deixar de ser louca e dizer “não” às histórias confusas. Mas a minha vida é isso: uma eterna busca por soluções, aceitei.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Amendoim, pipoca, brigadeiro...

Gosto de gente. Gente reunida, bebendo e conversando nada de útil me faz feliz. Passo tempo demais conversando e raciocinando sobre coisas importantes, desencanar é preciso. Chegou pra mim mais um aninho de vida e eu tive várias pessoas à minha volta bebendo, sorrindo e me desejando felicidades. Ganhei presentes, chorei com amigas (só pra variar). Bebi demasiadamente, confesso, mas fiquei extremamente feliz. É bom sentir que naquele dia as energias positivas voltam-se pra você. São abraços apertados, felicitações sinceras. Dei um “up” nas minhas energias. Obrigada a todos, de verdade.

Aos 22 meu sabor é de amendoim, de pipoca, brigadeiro... é coceira que você começa e não para. Eu quero mais, sempre mais...

Um dos presentes mais lindos foi de um amigo, Tony. Sensível, inteligente, um amor, um gentleman. Fez pra mim a letra de uma música. Se alguém se habilitar e quiser arriscar uma melodia eu ficarei muito feliz. Sigo está tentando, confio em você, amigo.

Eis:

Giuliana


Fonte de inspiração, ar de brincadeira,
Olhos de mistério, força verdadeira.
Da sua voz, ouço o tempo em fascínio,
Em um abraço, me perco no espaço do seu domínio.

Natureza bela, miragem de rara existência,
Num caminho de pedras, essa é sua essência.
Desavisado aquele que, como eu, se perder em seu destino,
Na graça do teu encanto, não há quem não queira ser para sempre menino.

Na beleza de ser o que é,
Giuliana, linda flor do meu jardim,
Menina em corpo de mulher, amor num pedaço de mim.

Se em um pouco do seu coração estiver,
Quero a felicidade de sempre poder te ver,
Pois um ano é muito pouco para te amar.
Pela vida inteira hei de te querer.

Na beleza de ser o que é,
Giuliana, linda flor do meu jardim,
Menina em corpo de mulher, amor num pedaço de mim.

Amor, para sempre amor, num pedaço de mim.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Nos Bastidores

Meia luz. Eco. Menos vida. Gente circulando com caixas. Carrinhos de carregamento. Seguranças. Montagem. Desmontagem. Água. Vassouras. Zeladores. Sorrisos. Cordas. Liga e desliga. Corre-corre. Lixo. Contagem regressiva.... 10h, pronto! Abrem-se as portas. É assim que meu dia começa. Todo mundo tem curiosidade em saber como funciona um Shopping enquanto não está aberto. Eu tinha. É interessante. Toda aquela arrumação, critério, cuidado, limpeza. Tudo para às 10h da matina estar tudo impecável. É como um espetáculo, tudo é muito bem ensaiado e programado, até abrirem as cortinas. As nossas abrem às 10h da manhã. Que legal, meu novo local de trabalho é bem interessante. Acordo mais cedo, tenho que aprender a andar de ônibus, engordei, minha mesa é mais velha, meu PC menos equipado, eu não tenho mais uma sala, as pessoas aqui não são meus amigos e não parecem levar o mesmo estilo de vida que eu, tenho certeza que meu salário vai durar menos... Mas quer saber? Estou A-D-O-R-A-N-D-O trabalhar em um Shopping. O Riomar tem me trazido um novo leque de vontades, de oportunidades, de pessoas, de aprendizado. Vou agarrar com fé, que ela não costuma falhar.

Sobre mim...

[Se for Deus mesmo que move tudo na minha vida: Obrigada, Senhor! Tudo o que eu peço ele faz, tudo acontece. Meu mundo tem girado, minha vida muda constantemente. Depois me perguntam por que nunca estou de mau humor. Como? Tudo é muito lindo pra mim, meus dias tristes passam bem mais rápido que os felizes e as temporadas escuras são bem mais curtas que os meus dias de sol. Apesar de ainda sentir as migalhas que restaram, a pedra que tinha no meu sapato há algum tempo mexe cada vez menos comigo, ela incomoda de vez em quando, mas não me faz mais calos. Eu nem acredito, mas falta apenas a monografia para concluir meu curso na faculdade. Estou de emprego novo. Tenho planos de mudar de cidade daqui uns tempos. E meu coração? Bem, esse não tem novidade, ainda, mas minha cabeça (graças a Deus) ta bem ocupada com todo o resto.]

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Vinho Tinto Suave

O maior desafio da vida é sem duvida aprender a lidar com as diferenças. Eu tenho lutado e visto muitos conflitos sobre o tema. Na verdade o ser humano vive em conflito. Ta, tem aquela velha história de que “se todas as pessoas fossem iguais nada teria graça”, mas precisa ser tão diferente? Estou num conflito interno grande, tenho procurado não transparecer. É aquele velho texto de Clarice que eu adoro "É porque no fundo eu queria amar o que eu amaria - e não o que é.” Eu tenho uma dificuldade declarada de lidar com sentimentos e emoções. É sempre assim, quando eu gosto, começo a fazer tudo errado, isso é bom? Enfim, acontece que eu me esforcei, eu resolvi arriscar, e é assim que eu vou seguir, arriscando, agora não volto mais atrás, nem adianta. Vou até o fim, quero ver o fim. Espera.

Voltei a gostar de músicas bonitas, e buscar letras de músicas na internet. E eu nem penso mais em histórias de quadrinhos. Já valeu!

Meu sabor de hoje é de vinho tinto: social, romântico, gostoso... e a minha vontade de beber é esporádica.

O som que eu ouço desde ontem é Equalize (Pitty).


quarta-feira, 10 de junho de 2009

Detesto os meus hormônios



Sério, para tudo, precisei pesquisar sobre os hormônios femininos e a TPM. Na boa, acho que minha mãe ta é certa: preciso tratar isso. Remédio, terapia, qualquer coisa que seja, está impossível. Dra. Ângela disse: - O anticoncepcional ameniza os sintomas da TPM, como oscilação de humor, cólicas e afins, continue tomando. Mas eu sou teimosa, na verdade eu me cuido (acho), penso que não vou ficar ingerindo hormônio sem necessidade, pra que contraceptivos? Pobre eu! Enfim, o fato é que eu passei uma fase bastante crítica com relação a isso, eu queria matar um cidadão por dia, sete dias do mês, todos os meses. Isso foi há alguns anos atrás, acho que se misturou à minha crise de adolescente também, num foi nada legal. Mas eu tinha até melhorado de uns tempos pra cá, eu juro. Só que este mês, exatamente desde o último sábado, eu estou insuportável. Eu to chorona, to carente, to chata, não quero sair de casa, não quero escutar a voz da minha mãe e os berros dos meus irmãos, num tenho paciência pra ninguém, nem pro cachorro, nem pro vizinho, nem pra esse monte de frescura minha, eu sei, é fato, é frescura – clara e pura. Mas não consigo controlar, acredite em mim: não é de propósito. Bom, voltando a minha pesquisa, num aprendi nada de novo, nada que a Dra. Ângela, minha ginecologista-guru não tenha me dito, aliás, ela não deve sofrer de TPM, porque é SEMPRE tão calma e paciente. Porque isso comigo? Estou histérica, admito, desculpa!

To decepcionada com Drummond (é, ele mesmo, Carlos Drummond de Andrade), ele fala que na infância e na velhice nossa felicidade mora numa caixinha de bombons. Tenho certeza que se ele fosse mulher entenderia qual é realmente o período da vida em que mais precisamos de uma caixinha dessas. Bom, só ontem comi 5 chocolates e um picolé Tablito, realmente essa tal serotonina parece aliviar a angústia dos nossos hormônios borbulhantes, eis um trecho de Fê Mello, o melhor que eu achei sobre o tema que pesquisava:

“Naqueles dias”, meu bem, só um docinho na boca pra salvar o humor e acalmar os ânimos. Claro que - se possível – também queremos colo, elogios e um bom cafuné. Mas chocolate – ah, chocolate não tem erro! Ele está sempre ali. Nos esperando... Nos acalmando... Mandando baldes de serotonina para nosso corpo desassossegado. Um namorado também ajuda. Ou não. Quem não nasceu mulher nunca vai saber ao certo como é ser mulher. Como é ter um monte de hormônios no comando, nos deixando assim: à mercê de toda nossa loucura. Ah, Deus tenha piedade de nós! (E de todos os homens que aguentam nossas maluquices!). Temos direito universal a sermos loucas e complicadíssimas uma vez por mês e, mesmo assim, continuarmos sendo amadas e queridas por nossos amigos e amores. Já ouvi dizer que TPM é frescura. Eu confesso que não é. Ficamos chatas de verdade e ninguém – em sã consciência – quer parecer chata. (Afinal não somos burras. Ou somos?). Às vezes fico irritada. Em outras (a grande maioria), fico emotiva e comovida com todas as dores do mundo. Por favor, grifem essa parte: com todas as dores do mundo. Sofro por todas, por tudo e choro.

Como diriam minhas companheiras: - Bicha, melhore!
Melhoro na próxima, eu juro!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A velha luz no fim do túnel....cadê?


Sempre brinco que detesto falta de movimento na vida, mas na boa, a vida ta de brincadeira comigo. Nada consegue ser constante. Desde ontem que as borboletas do meu estômago subiram pro coração, to numa agonia só. Ta, talvez eu tenha culpa, sou toda atrapalhada mesmo, tenho dificuldade de identificar sentimentos, atitudes, vontades... Até mesmo as minhas. Acabo sempre numa bola de neve confusa, ninguém entende nada, nem eu. Enfim, acho que vou pedir mais uma vez: vai mundo, gira! Mas gira no sentido horário, preciso parar com essa mania de contratempo, de viver no verão pra sempre. Preciso deixar as coisas acontecerem, tirar o pé de trás. Eu sei, eu sei que eu preciso acreditar que eu tenho tudo pra ser feliz. To em crise comigo mesma, espero que a gente faça logo as pazes, eu detesto brigar.

domingo, 31 de maio de 2009

Amor sem ser amante


Sinto sabores engraçados quando amo. Ou quando acho que amo, no sentido “carnal” da coisa. Eu me desconserto, me atrapalho, eu erro, eu sinto vergonha, eu jogo, eu volto e pago pra ver, eu bebo, eu choro, me sinto “a mulher mais feliz do mundo”... Eu faço tudo errado, até descobrir que nem era tão “carnal” assim, até descobrir que nem era amor. Mas com relação a certos amores, eu erro com menos freqüência, até porque são mais raros, mas mais calmos, me confortam. Eu tenho amores amigos. A diferença pra mim é que é sem paixão, sem o tal “carnal”. Às vezes acho que o desejo é que desgraça tudo, toma conta do seu juízo, acaba com a sua sobriedade, destrói o sentido de “certo e errado”, quebra paradigmas, culturas... Exagero? Para e pensa. Pensou? Então pensa de novo quão inconseqüente é o seu desejo. Amor sem desejo é sem vergonha (no bom sentido do termo). Tenho certeza que é natural, que é menos doído e tão verdadeiro quanto, ou até mais. Porque se é de verdade é rocha, nenhum desejo abala, a falta de desejo não muda, a ausência não significa cobrança....é só saudade. Eu me impressiono sempre com a doçura, com o carinho, com o cuidado. Ele é todo atrapalhado, meu Deus! Fala muito, fala rápido. Nunca me faltou quando eu precisei. Sabe o SMS que eu recebi há alguns dias atrás?

“Eu te amo porque te amo, não precisas ser amante, e nem sempre sabes se-lo. Eu te amo porque te amo. Amor é estado de graça e com amor não se paga”


Continuem achando que isso tem gosto de “algo mais” e eu continuo não sendo amante, e

amando intensamente.
















segunda-feira, 18 de maio de 2009

Movimento


Sei que acordar de repente, às 2h :30min da manhã, tem gosto de cansaço amanhã. Tenho muitas coisas a fazer, vai ser osso, mas é isso. Minha cabeça cheia de coisas, de planos, de sonhos e de falta de vontade. Não sei, dizem que todo mundo passa por uma fase dessas, mas meu nome ultimamente é desestímulo. Gosto de ter assunto, de ter o que fazer, de me apaixonar pelas coisas, pelos problemas, pelos resultados, pelo próximo dia, por um novo beijo, um novo carinho, uma nova ligação, um SMS de madrugada...ai, saudade da paixão, ela movimenta a vida, e a minha então que sempre fui tão apaixonada. To parada, to com medo, to me estranhando. Por favor, alguém entra pela porta da frente sem pedir licença? –Obrigado!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Petit Gateu

Andei impaciente, por isso desapareci. Melhor ficar na minha quando estou assim, me torno chata, cansativa, desinteressante e resmungona como uma velha. Até para escrever. E gosto amargo é melhor nem ser comentado, não dou IBOPE a coisa ruim.

Meus sabores, onde estão? Aqui estão. Pode parecer musiquinha chata da Eliana, mas é bem isso. Estão bem aqui, e eu não sei mais administrá-los. Nunca mais havia convivido com o vazio. Ele me causa medo. Detesto me sentir angustiada, insegura. Me torno frágil, mais do que eu sou, apesar de nem parecer ser. As velhas borboletas no estomago voltaram. Uma sensação ruim, de fila da montanha russa. E é bem isso, montanha russa. Altos e baixos, frios na barriga e cabeça quente, dia nublado e noite de lua. Tudo está muito confuso e desordenado. Eu já me coloquei na posição de: preciso tabelar idéias, propor fatos e estabelecer metas. No fundo eu sei (e todo mundo diz), ainda sou jovem, acadêmica e esse foi só o primeiro passo, mas no fundo eu sempre acho que sou mais do que as pessoas acham de mim, isso me faz exigir mais, me comparar com maiores e querer sempre surpreender e estar à frente. Não, isso não é excesso de auto-estima, muito menos gabolice, apenas minha forma de lutar por mim, de me fazer sempre forte e sempre um passo à frente. Medo de agora dar um pra trás. Por isso agora é um dia de cada vez, estudo, pensamento, concentração. As coisas vão mudar, e pra melhor.

Meu coração é um lugarzinho ainda quieto, tranquilo, sereno. Sabor de Petit Gateau, chocolate meio amargo com sorvetinho gelado e doce. Os dois separados são bem diferentes, mas junta tudo e fica bem gostoso. Sou a favor das diferenças, adoro novas experiências e desafios. Quem sabe...

segunda-feira, 23 de março de 2009

Cansei de mudar

Poucas coisas na vida você vai fazer sempre, até o final dela. Aprender é uma delas. Perceba como as coisas mudam. A sua cabeça então é “metamorfose ambulante”, não é? Mais do que as coisas que te acontecem, o aprendizado que você tira delas é quem move esta mudança. Você aprende com os relacionamentos aos quais você se entrega, com os amigos que você convive, com a música que você escuta, com o seu trabalho, com as pessoas que estão lanchando do seu lado no shopping, com o velhinho da sua rua, com o bêbado da esquina, com as suas brigas, com os seus erros, com o livro mais idiota que você já leu... Tudo te traz alguma coisa, tudo te acrescenta. Mesmo que não seja uma coisa boa, vai te gerar algum aprendizado e este aprendizado muda com certeza a sua forma de ver as coisas. Quebra ou não os seus paradigmas, te tira ou não do caminho certo. Enfim, eu penso no quanto a minha vida muda, no quanto as coisas acontecem e no quanto eu me abro para tantas mudanças. Tenho mania de novidade. Ser sempre a mesma me causa náusea. Mesmice me da canseira. Estou sempre com novas turmas, frequentando novos lugares, fazendo novos amigos, experimentando bebidas diferentes, curtindo outros sons, me interessando por pessoas de tipo físico e caráter totalmente diferentes. E sabe de que paralelamente a isso tudo eu vivo reclamando? Que moro numa cidade parada, que conheço todo mundo, que as pessoas tem a cabeça pequena, que aqui não tem pra onde ir, que não tem o que fazer. Eu sou chata, confusa e intrigante. Vivo desejando novidade, gosto da vida em que as coisas acontecem, e na minha acontece até demais, mas eu vivo resmungando. Vivo pedindo mais. Nunca acho que esta é a casa que vou viver pra sempre, que é meu melhor emprego, que é o amor da minha vida, que será pra sempre meu amigo, que é a roupa que eu sempre vou vestir. Nunca. Eu sempre tenho a impressão de que estou numa fase. De que é uma moda, um momento, de que é mais um. Isso tem me deixado angustiada. Acho que, falando em fase, já estou numa de procurar um porto seguro, uma certeza maior, deixar de viver achando que serei jovem pra sempre. Apesar de ter muitas responsabilidades na vida, ainda me sinto imatura e “desconsertada”. Não sei se é porque cansei desta vida irregular onde eu nunca sei o que pode acontecer, ou porque nada mais me surpreende e acaba ficando tudo sem graça... ain, eu estou de TPM e pensando um monte de “abobrinha”. Preciso parar de desejar o gosto do novo e parar para analisar e dar valor aos sabores que serão meus pra sempre, buscar meus encaixes, minhas “tocas”, minhas raízes...eu preciso, mas como faz???

quinta-feira, 12 de março de 2009

Coração


“O coração é um órgão muscular oco que bombeia o sangue de forma que circule no corpo, transportando assim, oxigênio e nutrientes necessários às células que sustentam as atividades orgânicas.”


Apenas isso? Órgãozinho que nos dá trabalho é esse tal de coração, e a definição que encontro para ele é essa? Confuso. “órgão muscular oco” é demais. Se alguém tem o seu oco por favor grita, não acredito. Da onde as pessoas tiraram todas essas coisas ligadas ao coração?Poque que na hora que a coisa fica feia, que a gente tá feliz, que está ansioso, que as borboletas insistem em se manifestar no nosso estômago, o primeiro a dar sinal é ele? Porque que quando a gente ama sente ali? Porque que quando a gente tá feliz ou triste é ele quem dá sinal de vida? Ah, fala sério, que lenda é essa de coração? Acho que diferente do que diz este conceito aí,ele leva muito mais do que “oxigênio e nutrientes” ao resto do corpo. No meu corpo mesmo quem manda é ele. Impera sobre mim em absolutamente tudo. Minha cabeça não funciona diferente do seu compasso, ou até funciona, mas muito mal. Domina minha fome, meu humor, minha disposição e um monte de coisinhas mais. Hoje ele está pleno, calmo, batendo num ritmo tranquilo, meio que em recesso. Quando ele acalma assim eu fico feliz, parece que desligo do 220W, e olha que há muito tempo não ficava assim. Quero apenas a sorte de poder estar sempre com ele preenchido de coisa boa, seja de qual lado for. Ou senão que chegue e preencha tudo logo, os dois lados. Eu sei que eu judio do coitado, eu sempre tento ir de encontro a ele, do que faz bem pra ele. Mas meu coração é muito mais esperto do que eu. Ele, cedo ou tarde, me mostra que nada vai me fazer feliz se não o fizer e que aquilo que machuca a ele, nunca vai estar pra sempre na minha vida. Sou fiel ao meu coração, ele é sábio, sempre foi. Minha intuição vem dele, não da minha cabeça. E ela é boa, viu? Boa como a de uma legítima canceriana e melhor que a de uma legítima mulher. Tenho sabor de plenitude, de alívio e de sossego. Estou feliz! Mas preciso de férias...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Enfim, Feliz Ano Útil

Agora sim, Feliz Ano Novo! Para muitos o “Ano Novo” começa agora. Para mim também. Digo novo ano útil, porque até a chegada do Carnaval o clima é totalmente “fútil”. Sinta que as pessoas só pensam, em férias, praia, verão, balada, amigos, sexta-feira. Parece que depois do Carnaval todo mundo acalma. Também uma hora a gente cansa, não é? Se metade das pessoas tivesse um Carnaval como o meu era uma OBRIGAÇÃO de vida cansar, pausar, “dar um tempo”. Intenso, muito intenso, meu Carnaval foi lindo. Mas voltei com o que chamo de “Gripe da Dalila”. Isso junto à ressaca e a minha cólica mestrual me acabou. Mas é isso, conseqüências poucas e suportáveis de quem optou por jogar tudo pra cima e ser feliz, se permitir. Me permiti bastante até. Eu agora tenho metas, planos e graças a Deus bem diferentes. Agradeço muito por ter conseguido colocar a cabeça no lugar. Viva o desencanto! Desencanto que chegou pra mim tão lindo, sem força, sem sofrimento exacerbado, apenas o que tinha que vir mesmo, sou humana, poxa! To bem, to feliz e to carente. Sabor de carência é gostoso. A gente às vezes fica triste, mas no fundo é bom. Parece que você ta sempre com esperança. Eu to assim. Quero e sei que tem algo bom pra mim por ai. Agora eu quero, eu permito. Mas não faço disso uma condição de vida, apenas vou vivendo minha carência e observando o mundo lá fora, quando meu olho cruzar já foi. Prometi que vou deixar de ser covarde. É, eu aprendi que sou covarde sim, dificilmente luto pelo que eu sinto. Sou arredia, fria. Mas enfim, a gente vai vivendo e aprendendo, acho que vou ser melhor daqui pra frente. O ano de 2008 foi curto pra tanta informação e 2009 já chegou bombando! Acho que vai ser pequeno pra lista de coisas que eu pretendo fazer e alguns sonhos que eu tenho pra realizar, portanto, mãos à obra que 2009 começa agora!!!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Vou pra Bahia, meu Rei

Apenas dois dias, a contagem ta quase acabando. Faz uns meses que resolvi, na verdade faz um ano. Mas concretizei há uns 3 meses a vontade de ir ao Carnaval de Salvador mais uma vez: paguei meu bloco. As pessoas se doam loucamente para o Carnaval, programam a vida, economizam antes, capricham na malhação, mudam o cabelo, compram roupa nova. Fútil? Acho que não. Quem já curtiu um Carnaval na Bahia sabe do que eu to falando. Que energia, que vontade de fazer o mundo parar ali. Quanta gente, que loucura. Que mistura. Eu gostei, e vou repetir a dose quantas vezes Papai do Céu me der vida e salário. Além do mais tenho uma bagagem enorme para levar pra lá e deixar. Coisas que vão mudar, que eu não quero mais, sabores que eu decidi enterrar, decisões que resolvi tomar. Rumo na vida. Tudo será assim: depois do Carnaval. 2009 tem que ser um ano diferente pra mim, mais maduro, menos inconsequente, mais planejado e pensado. Mais calmo também, eu mereço. Mas isso só começa depois do Carnaval. Até lá eu me permito todos os sabores do mundo, sem medidas ou culpas. Sem consciência pesada, sem dever nada pra ninguém. Sem medo de estourar o cartão de crédito, de atrasar as contas, de passar da conta, e de dar conta. Quero mais é viver. Vou pra Bahia, meu Rei. Quando voltar eu conto dos sabores que colhi, das pessoas que conheci, das tolices que eu vivi e do que eu resolvi de lá pra frente. Me desejem sorte, porque alegria eu tenho de sobra pra ser feliz!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Eu crio meu jeito de viver a vida, e você?

Sétimo e último período do curso de Publicidade e Propaganda (sim, eu digo último porque o próximo é só orientação de TCC e na minha cabeça, se acabaram as matérias, acabou-se o curso, você “só” vai tentar provar que é realmente um publicitário capaz de executar um raciocínio lógico e coerente sobre algum tema ou que é também capaz de criar, planejar, produzir e executar uma campanha completa) estou eu sentada na minha primeira aula da matéria “Criação Publicitária”, e a professora faz uma pergunta: “Quem aqui é criativo?”. Um silêncio pairou na sala. “O que é ser criativo, para vocês?” Mais um silêncio. Mais uma vez ela tentou: “Quem se sente um criativo levanta a mão”. Dois ou três. De cara eu sorri e pensei “Meu Deus, quantos ‘quase publicitários’ aqui e ninguém é criativo, nem mesmo eu”. E fiquei a aula toda pensando nisso. Perdi até alguns pontos importantes das discussões porque estava em Marte. Na verdade o que é ser criativo? Complexo, não? Apenas o pessoal da Criação é criativo? Os Diretores de Criação, Redatores e Diretores de arte, são eles os “Publicitários Criativos”? Ah não! Vou defender meu gado. Eu não sou da área de criação, nunca me interessei e desde o inicio da faculdade soube que não seria (ainda tentei arriscar Redação, mas vi logo que não era o meu perfil). Sequer trabalho em agência . Trabalho há dois anos com Publicidade, gerencio quase 30 assessorias de comunicação pública e monitoro o trabalho de quatro grandes agências (Tudo bem que eu não faço sozinha, nem poderia, mas mesmo assim). Sabe o quão criativo se precisa ser para lidar com isso tudo e ainda em paralelo terminar uma faculdade com a grade curricular correta e média alta? Meu Deus, criatividade é também a arte de resolver problemas da melhor forma. É conseguir soltar uma piada após 8h de trabalho e 3h de aula sem descanso, direto. Criatividade é sempre atrair bons amigos, é sempre buscar um novo livro para ler. É “transpiração, não inspiração”, já dizia Nizan Guanaes. É absorver tudo a sua volta e devolver da melhor forma possível, lembre-se: da melhor forma POSSÍVEL. Peças “muito criativas” correm o risco de não serem executáveis e não vão passar de uma boa risada do Diretor de Criação, ou um post no seu portifólio com a observação “campanha não veiculada”. Se você é publicitário, você é pago para vender um conceito, um produto ou um serviço. Você não é artista. Você PRECISA de alguma forma gerar lucro para o seu cliente. Isso é ser criativo, é apresentar soluções, resultados. Não belas peças.

Desabafei, tchau!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

É pra lá que eu vou

Sabores... que sabores espero que venham ao meu encontro? Vou te dizer que to vivendo numa “roleta russa”. Jogando no escuro. Aqui pro que der e vier. Abri meu coração e a minha vida. Sim, eu vou me permitir, ta decidido. Mas não vou cobrar de mim mais do que a minha vontade. Eu não consigo trair. Muito menos a mim mesma. Sei do que me faz bem, do que me faz feliz. Eu sinto. E é pra lá que eu vou. Chega de remar contra a maré. Minha Maré, agora vem, vem que to contigo e não abro. To com sabor de conformidade, aceitação e coragem. Decisão era preciso e já foi. Agora conto com a força além da vontade. Não, não achei que seria fácil, mas a maré me leva. Muitas festas, aniversários, formaturas, encontros casuais, velhos amigos, amigos novos. Adoro. Tudo isso me distrai, me felicita. Vou vivendo de sabores momentâneos, vou seguindo meu caminho sem olhar para trás. Que venha o sabor da minha vida, to esperando.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Vai mundo, gira!

Eu já combinei com o mundo: ou ele gira logo ou eu vou descer. Num to agüentando mais ficar parada aqui. Se bem que eu nunca parei mesmo. Parar, parar, não. Dei um tempo, uma passada. Mas nunca parei de verdade. A gente sabe onde o porto é seguro. Cada um conhece seu porto seguro, e ali definitivamente era complicado demais pra ser um porto, de lá seguro. Quando as cartas são postas na mesa é hora de tomar coragem. Coragem para cumprir o que foi proposto. As máscaras caíram, as palavras foram jogadas e as promessas foram feitas. Agora? Cumpri-las. Eu consigo, não to dizendo que é fácil, mas nada nessa vida é muito fácil mesmo. Desde os tempos de escola, nas primeiras séries do ensino fundamental a gente aprende que tudo tem início, meio e fim. “Os seres vivos nascem, crescem, se reproduzem e morrem” (lembram disso? Kkkk....sou ridícula com minhas comparações). Então, tenho certeza que já passei do meio, a linha de chegada ta logo ali. Enquanto meu mundo gira “com passos de formiga e sem vontade” eu vou levando, vou passando na frente dele e tomando por base a minha vontade. Vontade de mudar, de ser feliz. E eu sou. Já disse várias vezes que eu sou, ainda bem. Nando reis ontem me deixou com aquele velho nó na garganta, e com as já familiares habitantes do meu estômago: as borboletas! Lindo show, lindas músicas, ótimas companhias. É isso, eu “espero que o tempo passe e espero que a semana acabe...”

Ah, nem sei com que sabor eu ando. Por isso tenho falado pouco sobre ele, ok?

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Minhas jóias, meus sabores, meus amigos.

Entender as pessoas. Tarefa difícil. Eu não consigo, na verdade eu me esforço muito. Sei que eu observo, observo bastante. As pessoas ao meu redor são tão diferentes. Tem aquela que é indiscutivelmente minha metade. Tudo na nossa vida anda sincronizado, nossa sintonia é indiscutível e somos bem diferentes. Ela é radicalismo, é vontade própria, é dança, é atividade física. Eu? Eu sou a compreensão, a paciência e a grosseira às vezes. Sou também a ociosidade e a preguiça de qualquer movimento. Nos amamos incondicionalmente, é o que importa. Sou o que falta nela e ela o que falta em mim. Tem a que é meu porto seguro, é igual a mim. Me entende, me escuta, me defende, é de quem eu não tenho vergonha alguma, abro meu coração e exponho todos os meus erros, meus defeitos e minhas conquistas. É emoção, é preguiça, é futilidade, moda e comidas calóricas como eu. Mas nem sempre estamos tão próximas. Tem uma que é das conhecidas mais antigas e das amigas mais novas. Moleca, é uma menina serelepe. Eu tenho vontade de cuidar. Acho engraçadíssimo como ela abre o olho pequenino dela quando conta uma história, e se a história é boa ela se empolga, fala alto, ela é intensa. Eu sou meio Whooper Jr. no Burger King e ela é uma pizza gigante na Mister Pizza. Ela é braba, é forte, decidida. Eu sou besta, confusa e chorona. Ela já me deu “troféu ridícula”, mas acho que a menina chegou pra ficar. Tem aquele que de longe parece um Código da Vinci, você acha que ele nunca vai se abrir, que você nunca vai entender, que nunca vai conseguir se aproximar. Mas se você consegue chegar bem perto, que sorte a sua. É um parceirão, eu adoro! Esse é vodka com Fanta, eu Whisk e energético. Tem o que nem sabe o quer da vida ou o que a vida quer dele. É frágil e sensível feito menino pequeno. Ele é na verdade um menino pequeno. Se faz de grande, de forte. Mas nem é metade. É confuso, indeciso, infantil. Mas a gente se entende muito, como poucas pessoas na minha vida. É uma ligação estranha, algo forte. Ele é super-herói, eu kriptonita. Estes vivem no meu dia-a-dia. Eu lembrei agora o quanto os observo, o quanto gosto deles... minha vida tem sabor de vocês com certeza!

Ah, não citei todos os meus amigos, apenas os quais eu pensei hoje. Foi HOJE viu? Antes que alguém me mate!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Publicitária, canceriana e problemática!

Andei sumida, sim. Mas é como eu disse, meu blog é minha terapia. Geralmente não preciso dela quando estou aliviada, e eu estive. Agora a pressão subiu um pouco. É impressionante o quanto eu sou sensitiva, viu porque eu não estava à vontade? Eu sabia que vinha chumbo grosso, na verdade eu sempre sei, eu faço vista grossa às vezes, mas eu sei. Estou numa corda bamba, e sinto que existem leões de boca aberta me esperando lá embaixo. Meu Deus, que linha tênue entre a amizade e o sentimento, que dificuldade em decifrar que sabor e que fim tem essa história. Ain, eu cansei, joguei pra cima. Acho que Deus segura. Espero que segure e jogue de volta com sabor ímpar e definido igualzinho o de água mineral. Sabe esse coração que bate aqui? O tun tun tun ta acelerado, tem horas que ele aperta, já pensei que fosse até parar. Hoje eu to assim, mas amanhã passa. Como pode? Queria pelo menos descobrir se é algo de verdade, nem de mim eu sei ao certo. Li Fernanda Mello hoje, vocês deviam ler. Sempre, inclusive. A garota é publicitária, canceriana e problemática como eu. Leio seus textos e sinto seu pensamento, juro! Sei exatamente o que ela sente, é igual a mim. Bom saber que não sou só eu a confusa. Odeio parecer ridícula, to assim né? A Praia da Caueira teve sabor de aconchego, juro, me sinto bem e segura quando estou com amigos. E que amigos viu? Não tenho como mensurar o carinho que sinto por quem me faz sorrir, sorrir de verdade, sem medidas, sem máscara, sem vergonha. Os Titãs tem uma música que diz assim: “é cedo ou tarde demais pra dizer adeus, pra dizer jamais?” Sexta-feira no show quando escutei eu me parei pensando. Viu como eu sei das coisas? É isso, tomada de decisões daqui pra frente.

Segue um trechinho do post de Fernanda:


“Tenho um coração que quase me engole, uma força que nunca me deixa e uma rebeldia que às vezes me cega. Tenho um jeito de viver selvagem, mas sou mansa com quem merecer. Não gosto de café morno, de conversa mole, nem de noite sem estrela. Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa história de pensar e achar explicação pra vida. Explicação mesmo eu sei: não há. E me agarro no meu sentir porque, no fundo só meu coração sabe. E esse mesmo coração que me guia e não quer grades nem cobranças, às vezes me deixa sem rumo, com uma interrogação bem no meio da frase: o que eu quero mesmo?"

É isso... vamos que vamos que é verão, ainda bem. Ótima válvula de escape.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

"Fé em Deus e Pé na Tábua"

Dia 05 de janeiro de 2009, segunda-feira, 8h da manhã (na verdade cheguei às 8h: 30min). Volto eu às minhas atividades profissionais. Após feriados e um pequeno recesso de fim de ano, e principalmente àquela velha acalmada nas solicitações devido ao final de ano e final do contrato centralizado de publicidade e à escassez das verbas das Secretarias e Órgãos do Estado de Sergipe, estamos de volta! Agora são em média 30 assessorias, um novo contrato, e dinheiro disponível, que loucura! Tinha até esquecido. Tenho quatro agências de publicidade na minha vida, elas dão conta da demanda destas 30 assessorias e eu fico no meio, enlouquecida, meio que “Advogada do Diabo”. Mas adoro, viu? Não é lamentação não. Falar a verdade, gostei de pegar minha agenda, calendário e caderno de anotações 2009 (que tem como tema este ano, a obra de Arthur Bispo do Rosário, artista sergipano e louco), colocar debaixo do braço e seguir para o início de mais uma jornada: a comunicação pública do Estado de Sergipe no ano de 2009. Sabe que marketing Governamental é até divertido? Cheio de confusão, complicado, responsável demais, estressante, muito chefe pra pouco subordinado, mas eu gosto. Me identifiquei de cara. Descobri o sabor da minha profissão aqui. Prestando contas a população, acompanhando campanhas de utilidade pública, construindo a imagem de um Governo e um Governador, e promovendo eventos grandes. Aliás, estamos em clima de Verão, sabor de “Verão Sergipe”. Esse ano o gosto é bem mais suave, ano passado era um tempero forte demais, suamos a camisa, não tínhamos estrutura nem gente suficiente nem experiência. Este ano temos mais estrutura, planejamento, equipe, que legal. Sinto cheiro de alívio e sucesso! Paralelo a isso minha vida continua uma sopa de letrinhas e eu ando catando quais letras eu devo ingerir e quais as que merecem ficar no prato e ir pro lixo. Na verdade o pior de tudo é fazer a escala de merecimentos. É uma faca de dois gumes, que só eu sei, só eu entendo. Andei chateada com alguns julgamentos, se querem saber. Caramba, eu sempre fui a mais sensata, a mais racional, o “cubinho de gelo”. Me deixe errar um pouco, viver de inconseqüência. Eu sei o que está acontecendo, eu pretendo tomar um rumo, mas calma, não me atire pedras porque elas não ajudam, me deixam triste. Gosto mesmo de quem me dá colo, de quem não alisa minha cabeça, mas tem sempre um ombro pra eu chorar. Isso é amigo. Eu tenho, graças a Deus. Na verdade é uma loucura, volto a dizer: “Eta vidinha onde as coisas acontecem é a minha”. Não quis fazer promessas pra 2009. Apenas estou certa que este ano serei eu. 2009 vai ter gosto de Giu, com certeza. Que rumo terá as coisas não sei. Uma hora eu descubro.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

FELIZ ANO NOVO!

"Tenha pressa em ser feliz. Nós não sabemos quanto tempo nos resta."
(Padre Fábio de Melo)