segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Publicitária, canceriana e problemática!

Andei sumida, sim. Mas é como eu disse, meu blog é minha terapia. Geralmente não preciso dela quando estou aliviada, e eu estive. Agora a pressão subiu um pouco. É impressionante o quanto eu sou sensitiva, viu porque eu não estava à vontade? Eu sabia que vinha chumbo grosso, na verdade eu sempre sei, eu faço vista grossa às vezes, mas eu sei. Estou numa corda bamba, e sinto que existem leões de boca aberta me esperando lá embaixo. Meu Deus, que linha tênue entre a amizade e o sentimento, que dificuldade em decifrar que sabor e que fim tem essa história. Ain, eu cansei, joguei pra cima. Acho que Deus segura. Espero que segure e jogue de volta com sabor ímpar e definido igualzinho o de água mineral. Sabe esse coração que bate aqui? O tun tun tun ta acelerado, tem horas que ele aperta, já pensei que fosse até parar. Hoje eu to assim, mas amanhã passa. Como pode? Queria pelo menos descobrir se é algo de verdade, nem de mim eu sei ao certo. Li Fernanda Mello hoje, vocês deviam ler. Sempre, inclusive. A garota é publicitária, canceriana e problemática como eu. Leio seus textos e sinto seu pensamento, juro! Sei exatamente o que ela sente, é igual a mim. Bom saber que não sou só eu a confusa. Odeio parecer ridícula, to assim né? A Praia da Caueira teve sabor de aconchego, juro, me sinto bem e segura quando estou com amigos. E que amigos viu? Não tenho como mensurar o carinho que sinto por quem me faz sorrir, sorrir de verdade, sem medidas, sem máscara, sem vergonha. Os Titãs tem uma música que diz assim: “é cedo ou tarde demais pra dizer adeus, pra dizer jamais?” Sexta-feira no show quando escutei eu me parei pensando. Viu como eu sei das coisas? É isso, tomada de decisões daqui pra frente.

Segue um trechinho do post de Fernanda:


“Tenho um coração que quase me engole, uma força que nunca me deixa e uma rebeldia que às vezes me cega. Tenho um jeito de viver selvagem, mas sou mansa com quem merecer. Não gosto de café morno, de conversa mole, nem de noite sem estrela. Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa história de pensar e achar explicação pra vida. Explicação mesmo eu sei: não há. E me agarro no meu sentir porque, no fundo só meu coração sabe. E esse mesmo coração que me guia e não quer grades nem cobranças, às vezes me deixa sem rumo, com uma interrogação bem no meio da frase: o que eu quero mesmo?"

É isso... vamos que vamos que é verão, ainda bem. Ótima válvula de escape.

Um comentário:

Kelly M. Carvalho disse...

parece que me vi nas linhas que tu escreveu..